Eu Consegui, Sou Mãe

Inicialmente, quero lembrar que: “A mão de Deus sempre está sobre a cabeça dos homens e mulheres corajosos que acreditam e lutam pelos seus sonhos e ideais.”

Meu desejo de ser mãe foi todo elaborado em cima de um planejamento de vida profissional e familiar para que eu pudesse me dedicar inteiramente a esse filho. Chegado o momento para que eu tanto me preparei, apareceram desconhecidas complicações de saúde que tornariam a realização desse desejo numa caminhada emocionalmente difícil, em virtude das duas perdas que tive. A cada perda novos médicos, exames, laudos e remédios. Cheguei até a pensar que minha vontade estava sendo testada devido aos obstáculos, que muitas vezes pareciam intransponíveis, que tive que superar.

A cada batalha perdida parecia que as lágrimas derramadas fortaleciam cada vez mais meu sonho de ser mãe. E, quando batia o desânimo e tudo parecia perdido, mãos carinhosas me acolhiam, consolavam e me davam força e coragem. Essa infinita corrente de energia positiva fazia com que eu jamais perdesse a esperança.

A busca continuava. Conheci profissionais que, depois de me examinarem e analisarem os históricos clínicos e laboratoriais, chegaram a sugerir uma adoção, solução que para mim seria uma alternativa final. Tudo o que eu queria: era ser mãe.

Foi quando soube da existência da clínica Dr. Barini, em Campinas, que tratava de casos iguais ao meu, e que aqui no Rio a Dra. Bianca Selva, da NIDARH, utilizava os mesmos métodos, trabalhando na mesma equipe. Não pensei duas vezes. Agendei uma consulta. Quem me atendeu foi a própria Dra. Bianca. Leu atentamente o meu histórico e escutou pacientemente toda a minha história. Explicou os métodos a serem usados.

Senti ali, naquele momento, que estava no caminho certo.

A esperança se renovou com toda forma dentro de mim.

Comecei o tratamento que, agora, envolvia diretamente o meu marido, que independente de tudo, doava sangue para as vacinas que eu tinha que tomar. Foi um longo tratamento.

Pouco tempo depois veio uma sucessão de notícias maravilhosas.

1° – Que eu estava pronta para engravidar.

2° – Que eu estava grávida, isso aconteceu rapidinho.

Agora a terceira e mais importante de todas as notícias: nove meses depois, num parto super tranquilo, pelas mãos do Dr. Joselmo Salvato e equipe, nasceu Gustavo, nosso querido e amado Guga.

Por isso tudo, agradeço muito a Deus e a todos os amigos físicos e espirituais por terem me protegido, atendido e também colocado no meu caminho os profissionais que estiveram em todos os momentos sempre ao meu lado: Dra. Bianca e equipe.

Vocês todos são responsáveis para que essa história tivesse um final feliz.

Com toda nossa admiração, carinho e agradecimento.

Cristiane, Zeca e Gustavo.

 

 

Uma História de Fé, Perseverança e muito Amor

Relatar minha história, depois da conquista que alcançamos, traz de volta momentos mágicos e reforça o quão feliz eu sou! Mas, infelizmente, não foi assim desde o princípio. O trajeto até essa felicidade foi duro, cheio de lágrimas, inseguranças e incertezas. Porém, sem nunca faltar a fé e a perseverança.

Sou Michelle, tenho 31 anos e sou casada a pouco mais de seis. Vou dividir minha conquista com vocês e espero fazer com que todos acreditem em seus sonhos e nessa maravilhosa equipe da Dra. Bianca. Bom, não dá para começar minha história pela caçula Giovana sem dar uma passada pela primogênita Gabriela, que foi responsável por reforçar minha imensa vontade de ser mãe novamente.

Aos 21 anos fui diagnosticada com um cisto mesentérico. Estava tão grande que comprometeu minha trompa e ovário direitos. Foram momentos difíceis entre a retirada desse tumor e sua biópsia.

Meu médico, um grande companheiro em nossas batalhas, temia que pudesse ser maligno. Felizmente, depois de todo o período de tensão, foi constatado que não era. Mas, por tudo isso, eu achava que meu sonho de ser mãe havia ficado mais distante. Graças a Deus, eu estava enganada. Aos 24 anos descobri que estava grávida.

A notícia veio assim, de surpresa, e causou em todos nós uma grande alegria! Tive uma gravidez e, no dia 20 de janeiro de 2004, Gabriela chegou com 39 semanas. Linda, muita amada e saudável. Sentíamos-nos realizados e felizes sendo pais, tanto que quando ela completou três anos decidimos que teríamos mais um filho, que daríamos um/a irmãozinho/a ela. Que ilusão a nossa achar que decidimos algo sobre nosso destino. Nós apenas sonhamos, desejamos, mas a decisão está nas mãos de Deus, que nunca falha e não permite que caia uma folha sequer de uma árvore sem a sua permissão.

Voltamos ao médico, fizemos uns exames básicos, tudo certo (aparentemente) e estávamos “prontos’ para ter nosso bebê.

Em outubro de 2007, engravidei e já no teste de farmácia contamos a todos, inclusive a nossa filha, tamanha era a nossa felicidade. Ao fazer a 1° ultrassonografia o bebê não havia sido visualizado. Meu médico disse que poderia ser cedo e que deveria repetir a ultrassonografia e o beta em uma semana. Passamos o mês inteiro repetindo beta e ultrassonografia, o que me causava grande sofrimento porque o bebê nunca era visualizado e os níveis de hcg só aumentavam. Isso levou meu médico a acreditar numa gestação molar. Neste momento o chão nos faltou.

Não sabíamos nada sobre a mola hidatiforme e, quando nos informamos, nos assustamos.

Finalmente, saiu um laudo que concluía uma gestação não evolutiva. Fui encaminhada para uma histeroscopia cirúrgica para que fosse feita a curetagem. Neste dia fui para casa com a pior sensação possível. Dias depois chegou o laudo e, por incrível que pareça, eu e meu marido sentimos um grande alívio ao ver que não foi uma gestação molar, mas sim uma anembrionada. Naquele momento agradeci muito a Deus.  

Bom, o médico considerou tudo isso uma “fatalidade” e disse que eu poderia engravidar novamente sem problemas. E assim foi. Em maio de 2008 tínhamos um positivo nas mãos, mas decidimos que só contaríamos as pessoas, principalmente a nossa filha, depois que víssemos nosso bebê. Foram dias tensos e, logo na primeira ultrassonografia, lá estava ele com seu coraçãozinho batendo. Lindo! Parecia um sonho. Saímos de lá nas nuvens. Aí sim contamos a Gabriela e nossa família. Na segunda ultrassonografia levamos a nossa filha e, para o meu total desespero, nosso bebê não tinha mais batimentos. Havia parado de se desenvolver. Mais uma vez me haviam tirado o chão.

Não conseguia entender como isso poderia acontecer já que tínhamos uma filha perfeita. Minha reação foi chorar muito, meu marido ficou ali, estático, pálido, sem saber a quem socorria.  Gabriela me olhava sem entender e assustada.

No dia seguinte fui internada para curetagem. Foi um processo doloroso, não só fisicamente, mas emocionalmente também. Foi bem pior que a 1° vez.

Passamos a noite no hospital. Meu marido não saiu do meu lado um só minuto e era claro o sofrimento dele também.

Finalmente, no dia seguinte, a curetagem foi feita e quando tive alta voltei para casa com um vazio maior ainda. Tive uma reação péssima a anestesia, dormi a base de medicamentos por três noites e só estava de pé ainda por causa da Gabriela. Era dela e de Deus que vinha a minha força.

Michelle, Alex, Gabriela e Giovana 

O Nascimento do Rafael

Não poderia deixar de expressar minha eterna gratidão a Dra. Bianca e sua equipe, sempre tão competentes e tão abençoados. Quero deixar registrado um pouquinho da nossa história para encorajar outros casais que se encontram perdidos no desejo de gerar um filho. Por isso, relatamos abaixo, de forma bem reduzida, o que passamos.

Depois de 1 ano de casados resolvemos ter um filho. E, para nossa surpresa, ele não veio tão rápido quanto imaginamos que ele viesse. Daí começaram as investigações, pois já se havia passado 1 ano e nada. Depois das investigações, começamos pelo meu marido realizando um tratamento com Clomid para tentar melhorar a qualidade dos espermatozoides, já que foi detectada uma varicocele pequena. Não dando resultado, o médico decidiu partir para uma cirurgia. Depois da cirurgia bem sucedida achamos que engravidaríamos rápido. Mas também não foi dessa vez. Fizemos vários exames e, por fim, os médicos nos enquadraram em ISCA (Infertilidade sem causa aparente). Foram longos cinco anos peregrinando de médico em médico.

Decidimos procurar as clínicas de reprodução assistida e conseguimos engravidar. Porém, perdemos os dois bebês com cinco semanas de gestação. Foi assim que chegamos a Dra. Bianca e demos início ao tratamento: a ILP (Imunoterapia com linfócitos paternos). E, para nossa surpresa, engravidei depois da segunda dose da vacina.

Fiz o Beta junto com o segundo Crossmatch. Finalmente achamos o problema depois de 6 anos tentando engravidar. Rafael tem um ano e é a coisinha mais importante de nossas vidas. Seremos eternamente gratos a Deus, a Dra. Bianca e sua equipe.

Vai se preparando aí, Dra. Bianca. Vamos encomendar o segundo em breve!

Um grande abraço a todos e nunca percam as esperanças.

Carine, Marcelo e Rafael

 

Imunologia da Reprodução

Estuda as causas imunológicas e realiza o tratamento para os casos de abortos recorrentes e falhas sucessivas em reprodução assistida.

A experiência que reunimos no atendimento a nossas pacientes está diretamente relacionada aos 25 anos de investigações internacionais no campo da Imunologia da Reprodução e estudos do embrião como um transplante.

Você deve estar passando por dificuldades. Ainda que se tenha aprendido muito sobre fertilidade e perdas gestacionais pelo estudo de casais que engravidam facilmente para em seguida perderem suas gestações, as pesquisas continuaram a apontar novos caminhos e possibilidades.

Há casais que formam um par inadequado do ponto de vista imunológico e produzem embriões que são interpretados pelo organismo da mulher como objetos estranhos ao seu corpo ou mesmo como células cancerosas. Esses embriões são rechaçados e a cada nova tentativa de gravidez estas alterações são agravadas, fazendo com que o útero que comporte como uma “jaula de leões”, resultando em nova perda. Isso ocorre mesmo quando belos embriões são produzidos nos tubos de ensaio em fertilizações in vitro.

O perfil das pacientes que atendemos situa-se na faixa etária dos 38 anos, com variação média entre 35 e 42 anos. Elas já enfrentaram de 3 a 4 abortos seguidos, ou já foram submetidas a pelo menos dois ciclos de fertilização in vitro e estão próximas do término de seus ciclos reprodutivos, encontram-se muitas vezes frustradas, machucadas e, muitas vezes, sem esperança. A maioria delas pode ser ajudada por meio de diagnóstico correto do problema, com a possibilidade de tratamento imunológico adequado.

Indicações para investigação imunológica em reprodução humana

  • História de duas ou mais perdas gravídicas antes de 20 semanas de gestação.
  • História de três falhas de FIV  em pacientes com menos de 35 anos.
  • História de duas falhas de FIV em pacientes com mais de 35 anos.
  • História de óbito fetal em gestação anterior.
  • História de gestação anterior com restrição de crescimento, oligoâmnio, pré-eclampsia grave, descolamento prematuro da placenta.
  • História de ovo cego.
  • História de patologias imunológicas.

Aborto Recorrente

Aborto é definido como a perda gestacional antes de 20 semanas de gravidez ou peso fetal menor que 500 gramas. Aproximadamente 15% de todas as gestações diagnosticadas irão evoluir para aborto espontâneo entre 4 e 20 semanas. Aborto de repetição é definido como sendo a mulher que apresenta três ou mais perdas gestacionais antes de 20 semanas ou feto pesando menos de 500 gramas. Pode ser classificado em primário (mulheres que nunca pariram) ou secundário (mulheres que já tenham parido).

A incidência de casais que apresentam Abortos de Repetição varia entre 2 a 5% dos casais em idade reprodutiva. Entre as diversas causas podemos destacar as de origem imunológicas, responsáveis por até 66% dos abortos de repetição, dependendo das estatísticas. As causas podem ser divididas em auto-imunes, alo-imunes e síndrome antifosfolípide. As demais causas estão relacionadas abaixo:

  • Causas imunológicas;
  • Causas genéticas;
  • Causas endócrinas;
  • Causas anatômicas;
  • Causas infecciosas;
  • Causas hematológicas (trombofílias);
  • Causas ambientais;
  • Obesidade;
  • Causas desconhecidas.

 

Nossa Missão

Nossa missão é compreender o papel do sistema imunológico na gravidez, nas falhas da reprodução assistida, ou nas perdas gestacionais dos casais que estejam enfrentando dificuldades para se tornarem pais.

Buscamos tornar realidade o sonho de gerar filhos, transformar esperança em vida, através de vários recursos, como:

  • Pesquisa em Imunologia da Reprodução;
  • Tratamento imunológico de infertilidade ou aborto recorrente;
  •  Acompanhamento especializado de gestações de pacientes em alterações imunológicas;
  •  Prevenção das anormalidades autoimunes associadas à infertilidade e às perdas gestacionais;
  • Orientação das pacientes sobre aspectos relacionados à imunologia da reprodução